Duregraph: Uma abordagem metodológica para investigação da duração através da prática fotográfica

Autores

  • David van Vliet Auckland University of Technology
  • Marcos Mortensen Steagall Auckland University of Technology

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2021.8.1.203-214

Palavras-chave:

Fotografia, Pós-Fotográfico, Pesquisa orientada pela prática, Duração, Metodologia

Resumo

Este artigo considera o arcabouço metodológico que foi desenhado para a pesquisa de mestrado em Design orientada pela prática e nominada Duregraph: Uma abordagem metodológica da duração na imagem fotográfica. Atualmente existe uma grande valorização das metodologias de pesquisa em arte e design capazes de produzir investigações que informem a pratica e onde a prática e o conhecimento e a escrita a contextualização dessa epistemologia. Duregraph é um neologismo desenvolvido para expressar considerações artí­sticas realizadas através da imagem fotográfica pra a investigação de uma realidade temporal que se desprende de quantificações matemáticas para questionar a duração e formas de representação que investigam a inversão das relações de poder entre imagem e sua audiência. O objetivo do artigo e de trazer a luz do escrutí­nio o pensamento utilizado na construção da pesquisa que teve na fotografia em estúdio como forma de questionamento através da prática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

David van Vliet, Auckland University of Technology

David van Vliet é professor no curso de Comunicação e Design na Universidade de Tecnologia de Auckland (AUT), onde também concluiu o Mestrado em Design com o projeto intitulado Durograph. Este estudo, conduzido pela prática, explorou como o tempo vivido pode ser articulado por meio de imagens fotográficas manipuladas. Sua pesquisa está relacionada ao potencial das tecnologias emergentes e como isso pode mudar a forma como tratamos as imagens na fotografia e no design.

Marcos Mortensen Steagall, Auckland University of Technology

Marcos Mortensen Steagall é professor do Curso e Design da Auckland University of Technology (AUT). Possui ampla experiência no conhecimento, desenvolvimento e implementação de currí­culos educacionais, liderando os esforços de equipes acadêmicas. Marcos tem mestrado (2000) e doutorado (2006) em Comunicação e Semiótica adquiridos na Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Brasil, e Ph.D. em Arte e Design concedido pela Auckland University of Technology (AUT) em 2019. Seus interesses de pesquisa estão ligados a semiótica visual; metodologias de pesquisa orientadas para a prática em Arte, Design e Tecnologia; Produção de imagens baseadas em lentes e epistemologias indí­genas.

Referências

BARTHES, R. Image Music Text. Fontana Press, 1977.

BARTHES, R. Camera Lucida: Reflections on Photography. Farrar, Straus and Giroux, 1981.

BOLTON, G. (2010). Reflective practice: writing and professional development. Sage, 2010.

CANDY, L. Practice-Based Research: A Guide. C. C. Studios, CCS Report: 2006-V1.0 November 2006.

DOUGLASS, B. G., & MOUSTAKAS, C. Heuristic Inquiry: The Internal Search to Know. Journal of Humanistic Psychology, 25(3), 39-55, 1985. https://doi.org/10.1177/0022167885253004

GRAY, C. (1996). Inquiry through practice: Developing appropriate research strategies No Guru, No Method? International Conference on Art and Design Research, Helsinki, Finland, 1996. http://carolegray.net/Papers%20PDFs/ngnm.pdf

GUBA, E. G., & Lincoln, Y. S. Competing Paradigms in Qualitative Research. In N. K. Denzin & Y. S. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp. 105-117). Sage, 1994.

INGS, W. Managing Heuristics as a Method of Inquiry in Autobiographical Graphic Design Theses. International Journal of Art & Design Education, 30(2), 72-87, 2011. https://doi.org/10.1111/j.1476-8070.2011.01699.x

KLEIN, J. What is Artistic Research? Gegenworte, 23, 2010. https://media.researchcatalogue.net/rc/master/57/85/bf/29/5785bf295ddfff55902b08051f9c1143.pdf?t=036efe4b4ca6ac7a8ab842c1f60c955e&e=1580977500

MACKENZIE, N., & KNIPE, S. Research dilemmas: Paradigms, methods and methodology. Educational Researcher, 16(2), 193-205, 2006.

MARSHAL, C., & ROSSMAN, G. B. Designing Qualitative Research. Sage Publications, 1995

MATHIJSSEN. Composition, 2010. https://isb-visualarts.weebly.com/composition.html

MORTENSEN STEAGALL, M., & INGS, W. (2018). Pesquisa de doutorado practice-led e a natureza dos métodos imersivos. DAT Journal, 3(2), 392-423.

MOUSTAKAS, C. E. Heuristic research: design, methodology, and applications [Electronic document]. Sage Publications, 1990. http://ezproxy.aut.ac.nz/login?url=http://methods.sagepub.com/book/heuristic-research-design-methodology-and-applications

PALLASMAA, J. Embodied and Existential Wisdom in Architecture: The Thinking Hand [Article]. Body and Society, 23(1), 96-111, 2017. https://doi.org/10.1177/1357034X16681443

ROSHELLE, J., & TEASLEY, S. D. The Construction of shared knowledge in collaborative problem-solving. In C. O'Malley (Ed.), Computer-supported collaborative learning (pp. 69-97). Springer, 1995.

RUST, C., MOTTRAM, J., & TILL, J. Review of practice-led research in art, design & architecture. Arts and Humanities Research Council, 2007.

SARANTAKOS, S. Social Research. Macmillan Education Australia, 1993.

SARTRE, J.-P. Being and Nothingness (H. E. Barnes, Trans.). Philosophical Library, 1956.

SCHÖN, D. A. The reflective practitioner: how professionals think in action. Routledge, 2016. http://ebookcentral.proquest.com/lib/aut/detail.action?docID=4816972.

SELA-SMITH, S. Heuristic Research: A Review and Critique of Moustakas's Method. Journal of Humanistic Psychology, 42(3), 53-88, 2002. https://doi.org/https://doi.org/10.1177/0022167802423004

VENTLING, F. D. Heuristics – A framework to clarify practice-led research. Journal of Design, Art & Technology [DAT], 3(2), 122-157, 2018. https://ppgdesign.anhembi.br/datjournal/index.php/dat/article/view?path=

Downloads

Publicado

2021-05-25

Edição

Seção

Artigos