PROVOCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO: AS URNAS QUENTES (1968) DE ANTONIO MANUEL

Autores

  • Isabela Fuchs

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2016.3.2.59-67

Palavras-chave:

arte brasileira, arte contemporânea, antiarte, arte participativa, Antonio Manuel, Urnas Quentes.

Resumo

O artigo em questão tem como sua temática central a investigação do potencial participativo, questionador e provocativo da obra "Urnas Quentes" do artista Antonio Manuel, apresentado no Rio de Janeiro no evento Apocalipopótese. Assim, entra-se em debate quanto às questões da antiarte, das vanguardas artí­sticas brasileiras dos anos 1960 e 1970, e a junção entre arte e vida nestas propostas. Estas questões são trabalhadas pensando no entorno da obra: um contexto repressor, excludente, elitista, violento e repleto de dilemas. Utilizando conceitos de Rancière, Freire, Oiticica, entre outros, pretende-se levantar um debate quanto à potência de uma obra participativa no contexto de forte repressão do Brasil pré AI-5. Pensa-se na experiência do tempo, no aqui-agora, na impossibilidade de reprodução de uma ação artí­stica e em como tais dispositivos permitem a expansão de ideias.

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Publicado

2016-12-25

Edição

Seção

Artigos