PARA ALÉM DA TRADIÇÃO: SINCRETISMO, GÊNERO E ARTE POPULAR NO MÉXICO

Autores

  • Eli Bartra UAM-X

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9573

Resumo

Resumo: Este texto foi publicado em espanhol na revista Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe, em 1998. Na versão em português, revisada pela autora, Eli Bartra aborda os sincretismos entre a arte elitista e popular, descrevendo os processos de reelaboração e atualização operados por artistas populares de "modelos" da arte culta. Para isso, temos contato com três experiências, a primeira trata das reproduções dos quadros de Frida Kahlo em esculturas em barro, desenvolvidas por Josefina Aguilar Alcántara, do povo de Ocotlán de Morelos, Oaxaca; a segunda descreve os sarapes de Teotitlán del Valle, que reproduzem obras ou elementos presentes em pinturas de Picasso, Miró, Kandinsky, Vasarely, Matisse, Escher e Diego Rivera; a terceira, analisa as figuras de barro policromado criadas pelas mulheres da comunidade de Ocumicho, no estado de Michoacán, reinterpretações de eventos históricos vistas em obras mexicanas e europeias do século XVI ao XX. A partir desses casos, a autora articula como divisões sociais de gênero influenciam no ofício e práticas desses sujeitos e coletivos e, ainda, reflete sobre como as reelaborações são mescladas com os modos de vida e técnicas de trabalho habituais das comunidades em que os fluxos entre culto e popular acontecem.

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Publicado

2024-10-22

Edição

Seção

Dossiê: Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina