NO BURACO, COM LYGIA PAPE
DOI:
https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9090Resumo
Dividido em seções temporais, o artigo busca colocar em prática a pedagogia das Aranhadas proposta por Lygia Pape, nos anos 1970, como heurística para pensar a composição cultural brasileira diante da crise da arte provocada pelo capitalismo. Junto com o tecer das aranhadas, o artigo recupera a cena de um trabalho não realizado pela artista na qual ela se projeta escavando um buraco para procurar "as raízes brasileiras". A partir desse duplo imaginário, entre teias e escavações subterrâneas, o texto indaga: em quais terrenos e contexto histórico as preocupações estéticas-políticas de Pape estavam assentadas e que perspectivas lançadas pela artista poderiam ser trazidas como aprendizados para abordar as crises do século 21? Nesse exercício especulativo, inconcluso e em constante abertura, aponta-se para a urgência da continuidade e ampliação de práticas que atuem a partir de forças vitais e em consonância à proliferação de perspectivas plurais.
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