PRÁTICAS DECOLONIAIS NA ARTE BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DE FAZ QUE VAI (2015), DE BÁRBARA WAGNER E BENJAMIN DE BURCA

Autores

  • Tereza Spyer
  • Luísa Estanislau Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2024.11.9000

Resumo

Este artigo tem como objeto de análise a obra Faz que vai (2015), de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, um vídeo com duração de 12 minutos, dividido em quatro cenas, onde em cada uma delas, uma personagem, ao som de uma composição percussiva de frevo, performa uma dança heterogênea, misturando passos de frevo (patrimônio cultural), com swingueira, funk e vogue, entre outros gêneros populares. A obra problematiza noções em torno da cultura popular, do corpo, da raça e do gênero. Faz que vai nos oferece uma boa oportunidade de ler o Brasil (e o Nordeste) a partir do corpo que dança. Assim, o objetivo principal do presente artigo é, a partir da análise da obra, investigar os diálogos entre esta e as estéticas decoloniais e como ela pode colaborar para desestabilizar as imagens-estereótipos. Com esse intuito, em um primeiro momento, apresentaremos algumas considerações teórico-metodológicas que nos permitirão fazer a análise da obra. Em um segundo momento, exporemos a biografia e alguns elementos da prática artística da dupla Wagner e de Burca. Na sequência, faremos uma análise descritiva de Faz que vai. Por fim, teceremos algumas considerações finais tentando responder as perguntas-chave da pesquisa.

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Publicado

2024-08-02

Edição

Seção

Dossiê: Artes Visuais, imaginários de esquerda e capitalismo na América Latina