Arte e espaço público: tensões de uma convivência difícil
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2015.2.2.11-27Palavras-chave:
Arte, Espaço público, Juízo de valorResumo
Este trabalho propõe uma abordagem acerca do teor depreciativo dos argumentos apresentados pelo historiador Voltaire Schilling no artigo "A capital das monstruosidades" , publicado no Jornal Zero Hora de Porto Alegre-RS, no dia 25/10/2009. O referido artigo caiu como uma bomba no meio artístico porto-alegrense ao referendar seu desprezo por algumas obras de arte e monumentos instalados em áreas públicas da cidade de Porto Alegre, considerados "monstruosidades" pelo historiador, além de questionar a qualidade estética da arte contemporânea.
A reflexão que proponho com este trabalho tenta localizar a ancoragem dos argumentos de Schilling, no sentido de colocar em relevo algumas ideias que sustentam seu ataque às obras de arte e aos monumentos depreciados, bem como analisar o teor das reações que surgiram contra o artigo. Para tanto, num primeiro momento, concentro-me na narratividade midiática do episódio em questão e na forma como o envolvimento da mídia jornalística gerou conteúdos discursivos que criaram uma verdadeira disputa estética em torno do tema da "arte pública" . Do ponto de vista metodológico, localizo aspectos discursivos que sustentam o artigo "A capital das monstruosidades" , bem como seleciono e cotejo outros artigos publicados em resposta ao texto do historiador no próprio Jornal Zero Hora. Em seguida, mediante diálogo com autores selecionados, abordo ligeiramente alguns aspectos que podem ser pertinentes ao debate sobre a arte e sua dimensão pública.
Palavras-chave: arte; espaço público; juízo de valor
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