Do Embelezamento à “Beleza Feia”
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2022.9.2.160-172Resumo
Neste estudo apresenta-se um processo de criação sobre autorretrato a partir da selfie, desenvolvido em um programa de pós graduação em artes visuais em nível de doutorado. Objetiva-se discutir a transfiguração do rosto por meio de uma subversão do embelezamento facial com máscara de argila e efeitos de aplicativos de edição de selfie. A pesquisa está embasada no conceito de ‘embelezamento’, de Danto (2015), e a abordagem metodológica segue as três dimensões propostas por Rey (2002), resultando em autorretratos que exibem um rosto transfigurado, disforme, em decorrência do modo operatório utilizado. Isso permitiu concluir que a criação de uma subversão do embelezamento convencional revela uma “beleza feia” que diz mais sobre a transfiguração do rosto como conteúdo conceitual e contribui para pensar a beleza volátil das inúmeras selfies postadas, cotidianamente, nas redes sociais como potência criativa na realização do autorretrato inserido no contexto da arte contemporânea e em diálogo com as tecnologias atuais.
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