A arte de Paulo Bruscky e o sistema para a ironia

Autores

  • Deisi Beatriz Barcik Universidade Federal do Paraná - Curitiba, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.215-233

Resumo

Esse artigo, adaptação de um capí­tulo da dissertação defendida em 2017, aborda proposições do artista Paulo Bruscky realizadas nos anos iniciais da década de 1970. Fazem parte do estudo Arte Cemiterial e os seus desdobramentos e Opinião da Obra sobre o espectador, trabalhos em que o artista recifense parece direcionar sua ironia mais enfaticamente ao sistema de arte, aí­ incluí­dos as exposições, as galerias e os museus, os crí­ticos, o júri dos salões, a academia de arte, o público e a ideia de exposição e apreciação estética puramente visual. O artigo é construí­do sobre proposições artí­sticas que concedem certo acesso a uma das caracterí­sticas que Bruscky deixa transparecer sobre sua produção: usar a criatividade como subversão, assim, tais proposições são analisadas sobre o prisma da ironia e da paródia utilizando, para isso, os conceitos de Linda Hutcheon.

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Biografia do Autor

Deisi Beatriz Barcik, Universidade Federal do Paraná - Curitiba, Paraná

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná pela linha de pesquisa Arte, Memória e Narrativa, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní­vel Superior (CAPES), pesquisa a produção artí­stica brasileira da década de 1970 e o uso da ironia como tática de arte. Concluiu o mestrado em História, também pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná, com bolsa CAPES, em 2017. Possui graduação em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná, Universidade Estadual do Paraná (2013).

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Publicado

2020-05-22

Edição

Seção

Artigos