Arte socialmente engajada e práticas de colaboração: ações movidas pelos afectos
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.58-72Palavras-chave:
arte socialmente engajada, comunidades, práticas de colaboração, afectos, comumResumo
Observamos uma implicação crescente das práticas de colaboração em propostas artísticas transdisciplinares e socialmente engajadas que, de certa maneira, nos levam a pensar sobre outras formas de estarmos juntos; bem como nos questionam sobre como a arte pode ativar dimensões estética e política na produção do comum. Com fundamentação teórica em Benedictus de Spinoza, Gilles Deleuze, Antonio Negri, Michael Hardt e Grant Kester, colocamos nossa atenção sobre os aspectos relacionais de tais práticas artísticas, especificamente, sobre como os afectos dos corpos produzem conhecimento nos encontros que ocorrem com comunidades. A partir de práticas socialmente engajadas, questionamos modelos individualistas, racionalistas e competitivos, e trazemos a colaboração, a dimensão coletiva e a potência dos afectos para a produção e partilha de conhecimentos. Portanto, apontamos a potênciadosafectos e da arte na ativação de saberes e fazeres locais através de práticas artísticas de colaboração que se estabelecem a partir das singularidades do coletivo.
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