Cenografias de uma Contra-História da Modernidade Artística em Jacques Rancière
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.163-179Palavras-chave:
contra-história, arte moderna e contemporânea, RancièreResumo
Em seu livro Aisthesis (2011), Jacques Rancière registra as múltiplas cenografias pelas quais um regime de percepção e de interpretação da arte se constitui e se transforma ao deslegitimar as especificidades das expressões artísticas e as fronteiras que durante muito tempo as separaram da experiência ordinária. Tal empreitada narrativa constitui um último esforço do filosofo para desautorizar a noção de modernidade como categoria explicativa – e a relação problemática que introduz entre o curso da História e o devir das artes. Ela preconiza, ainda, uma "contra-história da modernidade artística" , cuja qualificação crítica para a leitura da arte contemporânea este artigo procura avaliar.Downloads
Referências
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