No Banzo da Negra, a Penca de Balangandãs
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2019.6.2.100-114Palavras-chave:
Penca de balangandãs, Debret, Dürer, PathosformelResumo
No banzo, a saudade da terra natal; na cintura, o símbolo de sua existência. Como um signo pictórico pode denunciar a identidade e a transformação social de uma negra? Esta é a perspectiva da narrativa que propomos neste artigo. A análise surge da aquarela de Jean Baptiste Debret, Uma Negra Tatuada Vendendo Caju, de 1827, que traz a penca de balangandãs em sua cintura. Dessa joia de crioula, buscaremos discorrer sobre sua pathosformel a partir da gravura Malencolia I, produzida por Albrecht Dürer em 1514, e percorrer outros contextos visuais e históricos. Assim, compreender o sentido da peça, seu significado social e a função dentro e fora da obra em que ela se encontra, será nosso objetivo.
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