O processo de formação do acervo e da instituição NovoMuseu/MON

Autores

  • Artur Correia Freitas Universidade Federal do Paraná
  • Karoline Marianne Barreto Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2019.6.1.001-013

Palavras-chave:

História, Arte, Museu

Resumo

O objeto de pesquisa é o NovoMuseu, fundado em 2002, que passa a se chamar Museu Oscar Niemeyer no ano seguinte. Este museu inicia suas atividades com um acervo já formado, constituí­do com mais de 1000 obras e o foco da pesquisa está na constituição deste conjunto de obras, pois reuniu acervos de outros locais já extintos, como o Museu de Arte do Paraná – MAP, e os trabalhos reunidos em Salões ou doações de clientes do banco Banestado. Afirma-se no decorrer do artigo que o museu é hí­brido por várias vertentes, especialmente pelo processo de formação do acervo cuja investigação através da história da cultura e da instituição artí­stica encontra-se neste texto. Adiante, é apresentado um exemplo com duas obras da coleção juntamente com considerações sobre o uso do acervo como tática. Finalmente, conclui-se que o caráter hí­brido do Museu Oscar Niemeyer é fundado na formação do acervo e que é preciso, como público, fazer novos usos diante das suas exposições e de sua arquitetura.

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Biografia do Autor

Artur Correia Freitas, Universidade Federal do Paraná

Historiador da arte, professor Adjunto D do curso de Artes Visuais e do Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES - Mestrado Profissional em Artes) da Universidade Estadual do Paraná (campus Curitiba II - FAP/UNESPAR) e professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná (PPGHIS/UFPR - Mestrado e Doutorado). É Doutor e Mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (PPGHIS/UFPR), onde pesquisou sobre arte brasileira. Graduou-se em Artes pela mesma instituição (DEARTES/UFPR). Publicou os livros Arte de guerrilha (São Paulo: Edusp, 2013), Festa no vazio (São Paulo: Intermeios, 2017), Arte e contestação (Curitiba: Medusa, 2013), entre outros. No momento, é lí­der do grupo de pesquisa Núcleo de Artes Visuais (NAVIS/CNPq). Tem experiência em história da arte, crí­tica de arte e estética, com ênfase nos seguintes temas: arte brasileira, arte e polí­tica, arte contemporânea e teoria da arte.

Karoline Marianne Barreto, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em História, na linha de pesquisa Arte, Memória e Narrativa, UFPR, bolsista CAPES. Foi Professora Colaboradora de História da Arte em UNESPAR/EMBAP, UEPG e UFPR. Mestrado em Artes Visuais da UDESC, na linha de pesquisa Teoria e História da Arte, bolsista CAPES. Graduação em Educação Artí­stica - Artes Plásticas, na UFPR, em Curitiba, neste perí­odo foi bolsista do Projeto de Extensão Educador em Museu, atuando no Museu de Arte da UFPR - MusA (2008-2010). Tem experiência com Educação Básica e Ensino Superior. Suas pesquisas são no campo da filosofia, teoria e história da arte, possuem temas como: curadoria, exposições de arte, acervo artí­stico, museu, polí­ticas culturais e arte contemporânea.

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Publicado

2019-01-23

Edição

Seção

Artigos