A Arte Fotográfica: Inversão e Reinversão de Valores
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.2.171-187Palavras-chave:
Simulacro, autoria, subjetividade diferenciada, fotografia, estética da fotografiaResumo
A questão sobre a natureza da fotografia, se gênero utilitário ou obra de arte autônoma, é pergunta recorrente, porque a fotografia não tem a história dos gêneros tradicionais e porque se dá como técnica mecânica de captação de imagens a serviço dos fins mais variados. Para que obtenhamos algum esclarecimento, é oportuno rever os termos de uma polêmica dos anos de 1980, em que a historiadora da arte Rosalind Krauss associou o modo mecânico da fotografia ao que considerava um colapso da autoria enquanto subjetividade diferenciada e fonte da originalidade das obras. Esta tendência iria muito além da fotografia e marcaria toda a modernidade tardia, algo que a autora formalizava através da noção de "simulacro" , tal como fora apropriada da tradição filosófica pelo pensador Gilles Deleuze de acordo com a "inversão" do platonismo proposta por Nietzsche.Downloads
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2018-12-09
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Artigos
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