Gênero, Sexualidade e as Relações Paradoxais da Construção de Arquivos no Mundo da Arte
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.2.36-48Palavras-chave:
Arte. Arquivo. Gênero e Sexualidade.Resumo
Este artigo reflete sobre as possibilidades de se conceituar o arquivo e debate de que maneira a imaginação arquivista pode nos aproximar ou distanciar de artistas e projetos que abordam questões de gênero e sexualidade. Entendo que as produções artísticas que discutem gênero e sexualidade são historicamente invisibilizadas ao mesmo tempo que vêm integrando arquivos em formação desde o ponto de vista de suas fisicalidades e presenças institucionais, sobretudo, aqueles criados a partir de processos curatoriais, projetos expositivos e eventos artísticos. Para aprofundar-me nessas relações, analiso eventos recentes do mundo da arte com foco especial para a 31aBienal de São Paulo (2014), a exposiçãoLa bestia y el soberano(Barcelona - 2015) e Queermuseu (2017). O objetivo central se dá em compreender algumas das dificuldades que envolveram a realização de tais projetos e como estas dificuldades, ao mesmo tempo que sustentam a necessidade de criação de novos arquivos, podem ser entendidas enquanto obstáculos que contribuem para a fragmentação de informações.Downloads
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2018-12-09
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Artigos
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