O CORPO, SUAS REPRESENTAÇÕES NAS ARTES VISUAIS E OS DIREITOS HUMANOS
DOI:
https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.10762Resumo
O artigo tem por objetivo contribuir para a reflexão acerca da violência de gênero na arte através das lentes dos direitos humanos. O estudo parte do vandalismo ocorrido dentro do ateliê de litografia do Museu da Gravura de Curitiba, que consiste no ataque à matriz litográfica da artista Mara Cunha, que continha a imagem de um homem nu do tronco aos joelhos com semântica constituída no erotismo. O problema de investigação consiste na análise sobre a obra como uma possível crítica ao patriarcado e objetificação do corpo feminino. Pensar a tentativa de destruir o trabalho da artista envolve, necessariamente, o mergulho nos aportes, teóricos e práticos, dos movimentos feministas. O artigo utilizou a revisão bibliográfica e análise da obra vandalizada como metodologia para atingir os objetivos específicos. Da pesquisa realizada, foi possível inferir que adotar a identidade de artista feminista ou artivista, como fizeram as pioneiras desse movimento, é essencial no contexto atual, onde mulheres são invisibilizadas, caladas e assassinadas. Ao interseccionar a arte e os direitos humanos, são produzidas respostas que propiciam a liberdade poética, possibilitando à artista que teve sua obra vandalizada replicar a violência sofrida.
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