VIDA, ARTE E DEVIR
A vida como fenômeno estético em Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2023.3.1.7649Palavras-chave:
Arte, Devir, Vida, Dionisiaco, ApolineoResumo
Este artigo busca justificar, a partir de O Nascimento da Tragédia, a famosa frase de Nietzsche que diz: “só como fenômeno estético a existência e o mundo justificam-se eternamente”. Nesse sentido, traçaremos um caminho com dois momentos: 1) a exposição dos princípios apolíneo e dionisíaco como impulsos naturais criadores da arte trágica. Este primeiro momento traz a importância de se compreender o movimento antagônico e conciliador que envolve tais princípios, bem como demonstrar que os gregos criaram a tragédia com objetivo de suportar os horrores da vida; o segundo momento traça um parâmetro comparativo entre os conceitos nietzschianos de a vida, a arte e o devir. Pretendemos com isso, dizer que a vida é, para Nietzsche, devir, e o que confirma tal proposição é o próprio modo em que Nietzsche vê a vida: como uma luta entre forças opostas, ou seja: como vontade de poder. Assim, o devir seria o que, também, definiria o movimento da arte através da dinâmica alternante dos impulsos apolíneo e dionisíaco.
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