POR UMA DEMOCRACIA AGONÍSTICA COSMOPOLITA
DOI:
https://doi.org/10.33871/27639657.2022.2.1.4747Palavras-chave:
Democracia agonística cosmopolita; Governança Mundial; Assembleia da ONU; Direitos Humanos.Resumo
Este artigo defende um projeto de democracia agonística cosmopolita como uma forma de vida humana. Esse projeto de governança mundial passa pela redução do poder do Estado-nação e a criação de uma instituição paralela que sirva de expressão dos indivíduos e seus governantes; pela criação de “parlamentos regionais”; pela reforma do Conselho de Segurança da ONU, com vistas a torná-lo mais democrático e representativo; pela instituição de um Tribunal Internacional de Direitos Humanos responsável para julgar os crimes praticados por governos de países que violarem os Direitos Humanos; pela criação de uma segunda Assembleia da ONU como espaço agonístico em nível internacional, no qual os cidadãos lutam pelos direitos dos povos no mundo inteiro. Essa nova Assembleia da ONU constituir-se-á em um espaço de inclusão no qual pode-se tomar medidas de combate às desigualdades sociais em escala mundial e em defesa do meio ambiente.
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