QUANDO SERÁ O FUTURO? PRÁTICAS CHEKHOVIANAS DO IMAGINAR NUMA PERSPECTIVA DECOLONIAL

Autores

  • Veronica Fabrini

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2021.24.1.4268

Resumo

Este pequeno ensaio irá abordar a percepção das práticas chekovianas a partir do local e dotempo em que estamos: Brasil, 2019, 2020 e 2021. Em 2019 tivemos a primeira turma de ingressantespor cotas étnico-raciais no curso de artes cênicas da unicamp e com eles a necessidade de abrir-separa outros saberes e reconhecer o peso colonial da universidade. Por outro lado, reconhecer queestamos vivendo uma guerra, um outro tipo de guerra – uma guerra imperialista com o golpe de16 e tudo que seguiu: genocí­dio dos povos indí­genas, dos negros, as queimadas na Amazônia, noPantanal, a Covid sendo praticamente usada como arma numa guerra biológica contra os pobres,os quase 400 mil mortos. O Céu está caindo... a sensação de apocalipse, o isolamento social, aalteração na percepção, a certeza de que a humanidade simplesmente "não deu certo" . O ódio e amentira elegeram um genocida. Como acreditar na arte? Como organizar a vida e viver na arte emmeio a tudo isso? Mas podemos ainda imaginar e perceber. Temos um corpo que nos conecta com omundo e temos a natureza dentro do corpo. Encontro sentido no pensamento indí­gena, sobretudonas ideias de Ailton Krenak e, por mais estranho que pareça, este ensaio irá colocar em diálogoAilton e Michael Chekhov. Ambos viveram destruição de mundos.

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

FABRINI, Veronica. QUANDO SERÁ O FUTURO? PRÁTICAS CHEKHOVIANAS DO IMAGINAR NUMA PERSPECTIVA DECOLONIAL. Revista Científica/FAP, Curitiba, v. 24, n. 1, 2023. DOI: 10.33871/19805071.2021.24.1.4268. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/4268. Acesso em: 20 nov. 2024.