Epitélio: o corpo e a pele urbana
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2020.23.2.3706Resumo
No presente artigo trago algumas especulações, por meio de um recorte ensaístico, o diálogo entre corpos, espaços e a tatuagem como veículos de experiências comunicativas de corpos marginalizados no cotidiano urbano. As visões antropológicas de Le Breton e Gilbert acerca da tatuagem e a modificação corporal, conduz esta discussão a fim de uma validação cientifica à tatuagem. No intento de contribuir a fomentação deste debate, por meio de experimentações imagéticas, são apresentadas neste artigo algumas intervenções artísticas realizadas durante a pesquisa, utilizando suportes e veículos diversos, como o lambe-lambe e a própria tatuagem, exemplifico alguns termos propostos, já que aqui o corpo é idealizado como uma interface de arquivos da linguagem urbana. Tal discussão corrobora uma nova visão, objetivada pela possibilidade de um alargamento das produções sobre o corpo e seus discursos em territórios urbanos, pluralizando estratégias diante da possibilidade de renovações de sistemas de uma formação silenciadora do corpo e da diferença.
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