CORPO, IMAGEM E REPRESENTAÇÃO ICÔNICA NA LINGUAGEM DO VIDEOCLIPE
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2019.21.2.2812Resumo
Neste artigo, apresento uma possibilidade analítica do ícone cinético, ou seja, do corpo em movimento no videoclipe – signagemvideográfica contemporânea – alicerçada pelos pressupostos da Teoria Geral do Signos de Charles Sanders Peirce. Enquanto signagem híbrida, o videoclipe será apresentado em suas instâncias relacionais das três matrizes de linguagens, a visual, a sonora e a verbal que se entretecem na construção de sentido por meio da ação sígnica. Tomo comocorpusde análise, o videoclipePower(2010) do cantor estadunidense,Kanye West, dirigido pelo cineasta Marco Brambilla. Além da semiótica peirceana, procuro embasamento nas concepções teóricas de Décio Pignatari, Lúcia Santaella e Denise Azevedo Duarte Guimarães, com o objetivo de explicar o argumento de que ocorre, neste objeto de estudo em particular, uma espécie detradução icônica, aproximando-o, pela intervenção do paradigma pós-fotográfico, do conceito de videoarte multimidiática, propício à intervenção e instauração de novas significações.Downloads
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