"A SUBJETIVIDADE COMO RESISTÊNCIA ÀS FORMAS DE SUJEIÇÃO" : O CINEMA NA EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2018.18.1.2305Resumo
Beatriz Vasconcelos e Juslaine Abreu Nogueira: Nos entretecimentos que suas pesquisas têm realizado entre o campo da educação, o cinema e o discurso midiático, notadamente no espectro do audiovisual, há um eixo articulador que é a preocupação com a formação dos sujeitos contemporâneos, ou seja, a questão sobre como nos tornamos o que somos e o que podemos fazer de nós mesmos, sobre como tem se dado a condução de si e do outro, questão esta profundamente perseguida "na companhia de Foucault" . Este eixo investigativo relaciona-se centralmente ao tema da subjetividade e os seus desdobramentos em noções como sujeição, subjetivação, técnicas de si. Por também entendermos a questão da subjetividade como uma chave importante para pensarmos a arte do cinema e sua potência como experiência do mundo, de si e do outro, gostaríamos que nos falasse um pouco mais sobre o que está implicado neste conceito de subjetividade, a partir de suas filiações teóricas, bem como qual é a importância de operarmos com esta noção, seja para pensarmos o caráter formativo do cinema, seja para pensarmos os sentidos da proliferação de um cinema contemporâneo que coloca o próprio corpo de quem realiza em tela, que expõe a intimidade e é feito de "escritas de si" , em toda a sua multiplicidade de abordagens que pode ir desde um cinema show do eu a um cinema-arte da existência.Downloads
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