Arte relacional e regime estético: a cultura da atividade dos anos 1990
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2010.5.1.1563Resumo
O artigo mostra que na arte relacional, na expressão de Nicolas Bourriaud,
dos anos 1990, é visível a tentativa de embaralhar arte e vida, o que a remete aoimaginário das vanguardas artísticas do século 20. Procura, contudo, distinguir oprojeto moderno de superação da relação entre arte e vida desta proposta de "artecolaborativa" que tomamos como sintoma da arte contemporânea. Seu objetivo éassim examinar se essas "práticas colaborativas e interdisciplinares" que seaproximam do mundo da vida " segundo também Jacques Rancière e Hans Obrist "articulam os elementos do presente no gesto estético ou na forma artística " de modoa relacionar, na metáfora, estética e política " ou se essas práticas, ao contrário,atestam a neutralização da poética e o desvanecimento da política. Para tantoindagamos, a partir de Jean Galard, se esses espaços substitutivos podem funcionarefetivamente como elementos de recomposição dos espaços políticos, ou se elescorrem o risco de assumirem a função de seus substitutos paródicos; ou seja: se natentativa de suprir a ausência de políticas sociais, o que teríamos nos espaços de arterelacional é uma sociabilidade glamourizada, fictícia – um simulacro da sociabilidade
dita real porque fundada na imprevisibilidade e nos conflitos.
Palavras"chave: Arte contemporânea, Estética Relacional; Comunicação; Política;Curadoria.
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