O TURISMO DE NATUREZA EM CAPITÓLIO – MG: PRÁTICAS E IMPACTOS
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2020.2.3.3245Palavras-chave:
turismo de aventura, atrativos turísticos, impactos, CapitólioResumo
Capitólio, cidade localizada no sudoeste de Minas Gerais - Brasil, conhecida como Mar de Minas, faz parte do Lagoa de Furnas, área alagada artificialmente nos anos de 1950 para a construção da usina Hidrelétrica de Furnas. Seus 1.440 km² de superfície, é a maior extensão de água de Minas Gerais. Localizada a cerca de 280 quilômetros de Belo Horizonte e a 480 quilômetros de São Paulo, a cidade vem saindo do anonimato. Cânions, cascatas, lagos, cachoeiras, piscinas naturais e outras riquezas vão se incorporando à paisagem. Capitólio conta com passeios sobre as montanhas, bem como no ar, o que traduz em dizer que as opções são não só flutuantes sobre as águas. De acordo com a prefeitura local, a atividade turística representa 65% do PIB, com mais 20 hotéis e pousadas, e cerca de 1500 leitos, além de área de camping e casas para alugar. Com população local em torno de 8.000 habitantes, passa a receber 4 mil turistas nos finais de semana e 20 mil nos feriados prolongados. O objetivo deste estudo é apresentar a prática do Turismo de natureza em Capitólio baseado nos atrativos existentes e os impactos da atividade para comunidade local. Como Metodologia, recorreu-se a fontes bibliográficas de livros e artigos Além de uma pesquisa qualitativa, com uma amostragem não probabilística, entrevistando os moradores locais, poder público e iniciativa privada, com intuito de apresentar os atrativos turísticos existentes para que o turismo de natureza aconteça. Fez-se também através de uma visita in loco da pesquisadora Annaelise Machado, no ano de 2016 com retorno à cidade em 2018, uma análise dos impactos que a atividade turística tem gerado.Downloads
Referências
BRASIL; (2008) Ministério do Turismo. Turismo de Aventura: Orientações Básicas. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. Brasília.
Brito, B. (2000). O turista e o viajante: Contributos para a conceptualização do turismo alternativo e responsável. In IV Congresso Português de Sociologia? Sociedade Portuguesa: Passados recentes, Futuros próximos. Coimbra: Associação Portuguesa de Sociologia.
.
Dalgic, T., & Leeuw, M. (1994). Niche marketing revisited: concept, applications and some European cases. European journal of marketing, 28(4), 39-55.
Dias, Reinaldo. (2008). Planejamento turístico: política de desenvolvimento do Turismo no Brasil. São Paulo: atlas.
Econodata. (2018). Recuperado em: http://www.econodata.com.br/lista-empresas/Minas-Gerais/Capitolio.
Embratur. Glossário de turismo. (2009). Recuperado em: http://www.turismo.gov.br/images/pdf/Publica%C3%A7%C3%B5es/Glossario_do_Turismo___1__edicao.pdf
Fridgen, J. (1991). Dimensions of tourism. East Lansing: American Hotel and Motel Association Educational Institute.
Fritzen, Fabiano Milano; Rudzewicz, Laura Rudzewicz;& Ceretta, Caroline Ciliane. (2015). Uma Proposta de Planejamento Turístico e sua Aplicação em Pelotas, RS. Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade, jul-set, 2015.
Godoy, Marcos Jorge. (2017). A reestruturação produtiva e territorial nos municípios de pequeno porte do entorno do Lago de Furnas (MG): (re)funcionalização, transformações e novas dinâmicas. Dissertação de Mestrado. Brasília: UNB, 2017.
Godoy, Marcos Jorge; Araujo Sobrinho, Fernando Luiz. (2017). Os usos múltiplos das águas do lago reservatório de Furnas, Minas Gerais: turismo, geração de energia elétrica e conflitos. Cenário, Brasília, V.5, n.8 | 128– 147 | Ago. 2017 .
Google Maps 2018. Recuperado em 01 novembro, 2018, de https://mapasapp.com/brasil/minas-gerais/capitolio-mg.
Guiaretta, Maria José.(2003). Turismo de Juventude. São Paulo: Manole.
Hall, Colin Michael. (2001). Planejamento turístico: políticas, processos e relacionamentos. Tradução por Edite Sciulli. São Paulo: Contexto.
IBGE. Capitólio, 2017. Recuperado em 17 novembro, 2018, de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/capitolio/panorama.
Kurimori, Mayumi Roberta Mota. (2018) Análise dos impactos socioambientais do turismo no município de Capitólio – MG. Trabalho monográfico orientado por Danúbia Caporusso Bargos. - Lorena, São paulo, USP. Recuperado em 15 de dezembro de 2019: http://sistemas.eel.usp.br/bibliotecas/monografias/2018/MEA18004.pdf.
Mateus, João Pedro Marques. (2017) Os media e o turismo de nicho em Portugal: O caso da Revista Evasões. Dissertação de Mestrado orientada pelo Prof. Doutor Eduardo Brito-Henriques Mestrado em Turismo e Comunicação.Universidade de Lisboa. Recuperado em: 15 de dezembro de 2019: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/27613/1/igotul009191_TM.pdf.
Oliveira, Cássio dos Santos e; Minasse, Maria Henriqueta Gimenes; Marques Sílvio César Moral. (2015). Processo de Formatação de Atrativos Turísticos Sustentáveis. Turismo em análise. Vol 26, n 3, Agosto 2015.
Organização Mundial do Turismo (2014). Crónicas del turismo: el desarrollo comunitario sobre el terreno.
Portal da Educação. (2019). Impactos Positivos e Negativos do Turismo na Natureza. Recuperado em 15/12/2019: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/impactos-positivos-e-negativos-do-turismo-na-natureza/24302.
Porto, Pedro da Costa; Cadoso, Eduardo Schiavone; Silva, Jaqueline da. (2014). O Potencial do Ecoturismo e do Turismo de Aventura no Município de Santa Maria-RS e seu Entorno. Turismo em Análise, vol 25, n.2, p. 261 – 284.
Rezende, Juracy Melo. (2018). [Entrevista realizada em 2018, Ex Prefeito de Capitólio].
Ruschmann, Doris. (1997). Turismo e Planejamento Sustentável. São Paulo. Papirus Editora.
Sancho, Amparo. (2001). Introdução ao Turismo. São Paulo: Roca.
Santos, Juliana Marques. (2018) Turismo de Natureza: Procura Turística e Imagem dos Espaços Naturais. Instituto Politécnico de Viseu. Tese de Mestrado Gestão Turística. Orientadora: Professora Doutora Carla Silva. Recuperado em 15 de dezembro de 2019: https://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/5245/1/Juliana_Santos_disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.
São Paulo. (2014). Secretaria do Meio Ambiente. Ecoturismo.
Sict – Minas Gerais (1975). Desenvolvimento do Lago de 1975 os usos do lago de Furnas. Recuperado em 02 janeiro, 2018, de http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/24414/1/2017_MarcosJorgeGodoy%E2%80%8B.pdf.
Silva, Francisco António dos Santos da. (2013). Turismo na natureza como base do desenvolvimento turístico responsável nos Açores. Universidade de Lisboa. Tese de doutorado. Recuperado em 15 de dezembro de 2019: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8742/1/ulsd066009_td_Francisco_da_Silva.pdf.
Sousa, B.; Vareiro, L., Coelho, D.; Mota, L. & Silva, F. (2019). Criatividade no turismo e envolvimento do visitante: o estudo de caso de Loulé (Portugal), Revista Iberoamericana de Turismo- RITUR, Volume 9, Número 1, jun. 2019, p. 62-77. DOI: 10.2436/20.8070.01.129
Sousa, B.; Simões, C. (2010) Comportamento e perfil do consumidor de turismo de nichos.Tékhne -Revista de Estudos Politécnicos, v.14, p.137-146.
Sousa, B. (2014). O impacto do place attachment e de emoções na satisfação e lealdade em regiões turísticas transfronteiriças: uma perspetiva de marketing de nichos aplicado í Euro-região Norte de Portugal e Galiza, Tese de Doutoramento, Universidade do Minho.
Sousa, B.; Malheiro, A. & Veloso, C. M. (2019). O Marketing Territorial como Contributo para a Segmentação Turística: Modelo conceptual no turismo de shopping. International Journal of Marketing, Communication and New Media. Special Issue 5 – Tourism Marketing, 93-116.
Vareiro, L.; Ribeiro, J. C. (2006) A imagem de destino e o potencial turístico do Vale do Minho (Portugal). XXXII Reunión de studios Regionales Ourense, 16 – 18 de noviembre.