A educação como resistência: a trajetória de um estudante guineense
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.2024.16.37.7871Palavras-chave:
Educação, Guiné-Bissau, Autoetnografia, Autobiografia evocativaResumo
Guiné Bissau é um país complexo, plurilíngue e pluriétnico, marcado por lutas sociais, políticas e disparidades econômicas e culturais, que, por sua vez, assolam o acesso à educação. Acerca desse tema, temos como objetivo apresentar, a partir da autoetnografia, as dificuldades enfrentadas por um jovem estudante do interior da Guiné-Bissau para concluir a Educação Básica. Para a discussão teórica e metodológica, contamos com os estudos de Chang (2008), Santos (2018), Cá (2015), Joaquim (2020) e Seide (2017), entre outros. No artigo, apresentamos o texto da narrativa em primeira pessoa da trajetória educacional de um jovem da etnia balanta. A imersão na memória evocada é alicerçada pela reflexão crítica acerca dos desafios enfrentados desde a infância até o momento da diáspora. Por meio da autoetnografia e da autobiografia evocativa, enquanto técnicas de pesquisa, conseguimos flagrar as vulnerabilidades do processo de autoconhecimento e empoderamento do sujeito pesquisador na sua história.
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