A constituição de uma elite rural: o caso dos sojicultores em Mato Grosso do Sul (décadas de 1970-80)
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v6i11.235Resumo
O poder público federal, sobretudo a partir da instauração da Ditadura Civil Militar de março de 1964, incentivou abertamente a ocupação de terras do oeste brasileiro com algumas monoculturas, em especial as do milho e da soja. Essa política intensificou ainda mais a migração de sulistas à região hoje chamada de Estado de Mato Grosso do Sul. No final da década de 1960 já havia plantio de soja em algumas áreas, contudo, a produção e a produtividade eram muito aquém da desejada. No decorrer das décadas de 1970-80, a produção agrícola realizada pelos sojicultores se tornou cada vez mais significativa no âmbito estadual. A presença dessas pessoas não ficou restrita ao espaço rural, já que ocuparam também ambientes sociais e institucionais nas cidades. Tendo em vista essa concretude histórica e social, este artigo problematiza como esses migrantes, em particular os que trabalhavam com a monocultura da soja, se constituíram numa elite rural de Mato Grosso do Sul.
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