Amarelo, Camelo e Tâmaras Ou Para Expurgar O Que Sinto

Resumen

Sentado e perdido em seu próprio deserto de emoções e lembranças, um homem aguarda o retorno de seu amado. Durante essa espera que parece durar um dia inteiro, o homem engata em uma jornada introspectiva de descoberta pessoal, refletindo e devaneando sobre o tempo, sobre a impotência, o passado, relacionamentos, impulsos criativos, conquistas e fracassos, em um desabafo que brinca com a linearidade e a sanidade. Inspirado pelos quadros de Salvador Dalí e pelo Movimento Beat, este é um texto sobre homoafetividade e sobre espera, sobre a autodescoberta e sobre se reencontrar, sobre identidade, expectativa e autoconhecimento, onde exploro a autoficção e começo a minha pesquisa em Prosódia Bop Espontânea, no curso de Bacharelado em Artes Cênicas, da Unespar/FAP. Devido a isso e ao tom de ansiedade presente tanto em alguns instantes do texto quanto no fluxo de consciência, o emprego da vírgula foi, propositalmente, deixado de lado em alguns momentos.

Palavras-chave: Prosa espontânea; Homossexualidade; Teatro pós-dramático; Dramaturgia contemporânea.