Reverberando memórias em “Corpos Lona”:
um Circo de Mil Mulheres
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.8937Palavras-chave:
Circo, Corpo, Autonomia, Mulheres artistasResumo
Essa pesquisa surge de uma paixão não programada, como todas são. Um afeto que me atravessa por todos os lados e me trouxe essa reflexão que começa aqui dentro, no corpo, onde surgem minhas inquietações de filha, mulher, mãe, artista e pesquisadora. Uma vontade surge. Falar sobre uma criação desenvolvida por duas mulheres de circo e suas histórias, narrativas e memórias. A partir do olhar sobre "história" que tem o antropólogo britânico Tim Ingold, em seu livro Linhas, uma breve história (2007), e a teoria do corpo sem órgãos, no livro Mil Platôs do Filósofo Francês Gilles Deleuze e seu colaborador Félix Guattari (1980), pretendo dar voz a um termo que trago nesta pesquisa, como um grande desafio, e, como um conceito que se propõe a justificar um corpo autônomo e vivo, que reverbera histórias e memórias em movimento. Um termo que recorto e utilizo como "Corpos Lona", o qual nos conta sobre um circo que vive no corpo, um corpo que age no mundo, e, a lona, a metáfora desse corpo ligado às mulheres fazedoras de arte. A partir do firmar do conceito corpos lona, narro como foi o processo de pesquisa e o recorte momentâneo da obra artística intitulada Um Circo de Mil Mulheres (2023), que nos conta em movimento, tudo que me proponho a dizer em palavras escritas.
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