Improvisação idiomática sobre harmonia anamórfica
o ritmo como catalisador da melodia e da harmonia
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2023.17.2.7807Palavras-chave:
Improvisação idiomática, Timeline, Live looping, Defasagem rítmica por processo aditivo, Anamorfismo harmônicoResumo
Neste artigo relatam-se procedimentos de improvisação idiomática em que houve aplicações de timelines retiradas das Séries Rítmicas de José Eduardo Gramani e processos de defasagem rítmica desenvolvidos por Steve Reich, Michael Udow e Cesar Traldi mediante técnicas de live looping. A improvisação idiomática, neste contexto, subordina-se às mudanças harmônicas engendradas pelo aspecto rítmico. Realizaram-se laboratórios com técnicas de live looping por meio da DAW Reaper para lidar com o material sonoro, submetendo timelines retiradas das Séries à defasagem rítmica por processo aditivo, para estabelecer uma base de acompanhamento. Gerou-se a criação e performance de um produto artístico audiovisual e sua análise. Fez-se tangência com a arte visual anamórfica de Patrik Proško, fruto de uma pesquisa de mestrado em que se adotou metodologia própria do campo da Pesquisa em Artes. O programa Sonic Visualiser foi utilizado para a análise da peça engendrada na fase de laboratórios. Por fim, considerou-se que o aspecto rítmico passou a ser elemento catalisador da harmonia e improvisação, gerando anamorfismo harmônico. O fator inovador está na combinação de conceitos rítmicos e técnicas de live looping, engendrando um novo constructo artístico.
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