TARÔ E ARCANOS MAIORES
COMPONENTES SIMBÓLICOS DA NARRATIVAS TEXTUAL DO CONTO “HISTÓRIA DA REDENÇÃO DA POBREZA” DE EDUARDO GALEANO
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2023.16.1.7428Palavras-chave:
Migração, Esoterismo, Tarô, Arte, Eduardo Galeano.Resumo
O presente artigo apresenta uma interpretação do conto “História da Redenção da Pobreza”, de Eduardo Galeano, que consta do livro Palavras andantes. A realização dessa proposta se faz a partir de uma rede de símbolos do Tarô que acredita-se ecoar no conto e, portanto, fornecer chaves interpretativas para este. Quanto ao Tarô, o foco será dado aos arcanos maiores, pois seriam eles que estabelecem mais relações com a obra literária escolhida, “A História da redenção da pobreza”, em que o autor narra a história de uma vila e suas dificuldades de sobreviver, até que, em certo momento, um homem de nome Felicinto encontra um emaranhado de dificuldades em seu trajeto na vida. O uso do Tarô vem para simbolizar alguns personagens e suas ações, em particular utilizando os arcanos maiores representados por 22 cartas e cujo objetivo é auxiliar e prever o futuro. Para chegar a este objetivo, será apresentada brevemente a história do tarô e alguns dos usos que assumiu ao longo do tempo. Dar-se-á especial ênfase a elementos do tarô que dialogam com a narrativa de Galeano, estabelecendo conexões que reforçam o poder interpretativo das imagens criadas pelas narrativas do tarô, somadas estas às imagens apresentadas pelo autor uruguaio. O resultado é uma interpretação que ressalta o vínculo estreito entre a narrativa e a condução das escolhas na vida, aproveitando metodologicamente uma ideia de Barthes que estabelece relação direta entre o estar vivo e a narrativa.
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