PENSAR UM CRÍTICO-CINEASTA
UM OLHAR PARA MAURO, HUMBERTO AO LADO DOS ESCRITOS DE DAVID NEVES
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2023.16.1.7398Palavras-chave:
David Neves, Cinema Brasileiro, Cinema Novo, Estilo Cinematográfico, Teoria de CineastasResumo
Em uma “vida dedicada às tarefas do cinema”, o crítico-cineasta David Neves constituiu um projeto cinematográfico particular manifestado tanto em seus filmes, como em sua atuação na política e na crítica cinematográfica. Neste artigo, o centro do problema é a passagem à direção cinematográfica do colaborador em filmes e na definição do Cinema Novo, daquele que até então trabalhava como produtor e fotógrafo, além de conhecido crítico associado ao movimento. Destarte, à luz da abordagem proposta pela Teoria de Cineastas, buscamos destacar o modo como a atenção ao pensamento do crítico-cineasta pode ser uma interessante porta de entrada para o estudo de seu estilo cinematográfico. Tal estilo emerge de modo autônomo pela assunção de interesses já manifestados em suas críticas e pelo projeto próprio ao redor da figuração do cineasta Humberto Mauro. Por meio de cotejamentos entre os escritos de Neves e as escolhas estilísticas em seu primeiro curta-metragem Mauro, Humberto (1966), tomamos seus textos, de variadas naturezas, como importantes fontes diretas e espaços de exposição de seus paradigmas para a prática do cinema, visando desenhar as bases de um olhar diferenciado, atento à especificidade da obra do crítico-cineasta em torno da sua própria noção de “erro”.
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