Os elementos culturais do medo na cultura audiovisual pop japonesa: dos filmes techno-horror ao streaming
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2022.15.1.6989Palavras-chave:
Ringu, O Chamado, Japão, Techno-horror, Alice in BorderlandResumo
A modernidade trouxe ao Japão obras audiovisuais que unem aspectos tradicionais, folclóricos e lendas urbanas a um certo anseio sobre vida cosmopolita solitária moderna, marcada pela tecnologia e uma cultura de consumo vivida pelo japoneses a partir dos anos 50, com o acelerado crescimento econômico do pós-guerra. Esse pano de fundo cria elementos únicos, fundamentais na construção da linguagem audiovisual da cultura pop japonesa, especialmente no sub-gênero techno-horror. O objetivo deste artigo é identificar alguns desses elementos históricos, culturais e sociais que integram o techno-horror criando particularidades no gênero e na construção da narrativa, se diferenciando do terror ocidental, sobretudo o hollywoodiano. A fim de evidenciar esses elementos, será analisado clássicos como a franquia “Ringu” colocando-a ao lado de seu remake norte-americano “O chamado”, esse movimento talvez irá evidenciar o que é perdido e alterado nessa tradução cultural, dados esses que só fazem sentido se levados em conta os elementos culturais do Japão. Ao final será colocado em perspectiva como hoje em dia, mesmo fora do nicho do Techno-horror, esses elementos culturais do medo também fazem parte do streaming e da cultura pop japonesa. Para isso será feita uma breve análise do mais recente sucesso japonês da Netflix, Alice in Borderland.
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