O editor nômade: o processo de edição de ví­deo enquanto prática coreográfica permeada por uma lógica da errância.

Autores

  • Iago Giehl Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/FAP Campus II
  • Rosemeri Rocha da Silva Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2022.14.1.4623

Resumo

Pensar a edição de ví­deo como um processo coreográfico pode ampliar os caminhos do editor e trazer novos modos de olhar para essa ferramente. A interdisciplinaridade de assuntos de diferentes campos das Artes, e aqui principalmente entre Dança e Cinema, permite novos olhares que podem transformar e ampliar a noção de alguns de seus processos. A partir de uma lógica da errância, de um editor enquanto nômade no seu processo, esse artigo busca um olhar sobre a edição enquanto modo coreográfico. Permeia também assuntos como performatividade (SETENTA, 2008) e Corpo Propositor (SILVA, 2013), que complexificam a pesquisa. O que pode mudar no seu processo e consequentemente no seu resultado, se trabalhar as imagens enquanto frases coreográficas? Como utilizar do material disponí­vel para criar seu discurso no seu fazer? Quais caminhos existem ao pensar a edição enquanto processo coreográfico? Esse artigo busca refletir e possibilitar esse olhar entrecruzado dessas práticas artí­sticas.

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Biografia do Autor

Iago Giehl, Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/FAP Campus II

Mestrando em Artes pela Universidade Estadual do Paraná - Campus de Curitiba II. Bacharel e Licenciado em Dança pela Universidade Estadual do Paraná - Campus de Curitiba II - Faculdade de Artes do Paraná (2019). Licenciado em Educação Fí­sica pela Universidade Federal do Paraná (2015). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Dança. Sua pesquisa percorre possibilidades de criação a partir de desvios, erros, instabilidades, dúvidas e incertezas, como especificidades e potências de processos criativos.

Rosemeri Rocha da Silva, Universidade Estadual do Paraná

Doutora e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Docente do colegiado do curso de Licenciatura e Bacharelado em Dança desde 1996 da Universidade Estadual do Paraná/FAP, atualmente diretora do Centro de artes. Faz parte do colegiado do Mestrado Profissional em Artes. Coordena o Grupo artí­stico e Projeto de Extensão: UM - Núcleo de Pesquisa Artí­stica em Dança da UNESPAR.

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Publicado

30-05-2022

Como Citar

Giehl, I., & Silva, R. R. da. (2022). O editor nômade: o processo de edição de ví­deo enquanto prática coreográfica permeada por uma lógica da errância. O Mosaico, 14(1). https://doi.org/10.33871/21750769.2022.14.1.4623