PARA ALÉM DOS LIMITES DO DIZÍVEL: A EXPERIÊNCIA DO CORPO EM UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4207Resumo
O presente artigo discute a necessidade de incluir a diversidade de experiências dos corpos na educação. A partir da década de 70 estudos sobre a experiência do sujeito impactaram os espaços de produção de conhecimento, contexto que foi nomeado por Beatriz Sarlo (2002) como "guinada subjetiva" . Também mais recentemente, os estudos decoloniais apontam como o discurso da história dominante da colonização encobriu a perspectiva dos povos colonizados. A vontade de dar voz a diferentes sujeitos e suas experiências são fundamentais para algumas correntes de pensamento contemporâneas. Muitas vezes esta voz é pensada a partir da narração, mas o trauma gerado por processos de violência exprime uma realidade que, por vezes, não encontra palavras que a representem. É neste limite do dizível que o corpo carrega a dimensão real do acontecimento. Para uma educação inclusiva, os autores propõem pensar a sala de aula como um espaço de criação que compreenda os estudantes como seres integrados, priorizando a experiência do corpo como forma de conhecimento. O artigo reflete sobre a importância dos espaços de silêncio (Hooks, 2017) que aproxima o caráter indizível e irrepresentável das experiências traumáticas do processo pedagógico.Downloads
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