PRÁTICAS ARTÍSTICAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NA PROMOÇÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.2.4090Resumo
Este artigo, parte integrante da dissertação de mestrado Mulheridades, Teatro das Oprimidas e escola: Experimentos, errâncias e práticas artísticas-político-pedagógicas, atualmente em andamento, se propõe ao compartilhamento de reflexões de uma artista-docente-pesquisadora acerca das contribuições do Teatro dos Oprimidos e do Teatro das Oprimidas, para orientações de processos cênicos no âmbito escolar. Aposta-se, sobretudo, na percepção de discursos e ações racistas, machistas e classistas que demonstram o patriarcado estrutural que gera múltiplas violências contra as mulheres. Para tanto, esta investigação se fundamentou em autoras/es com estudos voltados para a Pedagogia do Teatro, a Educação, os Estudos de Gênero e Feminismo, cabendo destacar que o escopo teórico se associou à pesquisa de campo em uma escola pública periférica de São Paulo. Nesta instituição escolar participaram estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segmento escolar historicamente destinado à classe trabalhadora, que permanece tendo inúmeros direitos negados pelo Estado. Ao longo destes experimentos artísticas-político-pedagógicos, durante os processos teatrais, recorreu-se às improvisações cênicas, jogos teatrais do arsenal de Augusto Boal, práticas de Teatro Imagem e Teatro Fórum, além das contribuições da sistematização do Teatro das Oprimidas e dos Laboratórios das Madalenas criado por Alessandra Vannucci e Bárbara Santos, com ênfase na emancipação feminina. Considera-se fundamental a criação e manutenção de espaços de permanentes diálogos associados às criações artísticas comprometidas com os direitos das mulheres e no combate as violências contra as mulheres, a partir de percepções interseccionais de gênero, raça, classe e sexualidade.Downloads
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