PEDAGOGIAS DECOLONIAIS EM PERFORMANCE
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.1.3902Resumo
Práticas educativas em performance têm se tornado uma área em construção cada vez mais potente no campo da arte-educação. Diversas abordagens são possíveis neste sentido tendo em vista a amplitude da temática. Voltamos nossa atenção para o potencial decolonial de tais processos. Encontrando aí um rico território em que os sujeitos possam construir conhecimento coletivamente, experimentar a si próprios, vivenciar e educar a si mesmos, baseados em um cultivo de si, que passa necessariamente pelo corpo de cada ser, que traz, como matéria, a singularidade de cada um em suas vivências e experiências próprias e únicas. Nesse sentido, olhamos para o corpo como algo central no processo decolonial, não o corpo de uma pessoa qualquer, sem idade, raça, nacionalidade, gênero, sexualidade, classe social, mas reconhecendo suas especificidades, seu lugar único de fala. Nos posicionamos assim em uma perspectiva interseccional, que reflete sobre as múltiplas camadas de opressão que nos formam e deformam, reflexos da colonialidade do poder, do ser, do saber, do corpo, do imaginário, que nos foram impostos, e que ainda repercutem em nossa carne.
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