O TEXTO E O DOCUMENTÁRIO: UM ESTUDO DA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA E DA ESTILÍSTICA DO REGISTRO NA OBRA DE DAVID NEVES E GUSTAVO DAHL
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.1.3880Resumo
Dois dos principais críticos-cineastas envolvidos na formulação do Cinema Novo Brasileiro, nova onda de cinema moderno desenvolvida no país a partir do final dos anos 50, David Neves e Gustavo Dahl tiveram trajetórias bastante prolíficas em diferentes áreas do cinema. Muitas vezes mais lembrados por suas atuações na crítica e na política do que propriamente por seus filmes, ambos tiveram intensa produção fílmica, realizando, além de seus longas-metragens ficcionais, uma série de curtas-metragens documentais. Tomando como ponto de partida os textos críticos escritos pelos cineastas e a obra historiográfica de Alex Viany e Paulo Emílio Salles Gomes, este artigo busca encontrar as relações existentes entre o cinema documentário de Gustavo Dahl e o de David Neves e identificar, pela análise das obras fílmicas e das correlações entre os diferentes textos produzidos pelos autores, algumas das particularidades autorais e aproximações entre as obras, estilos e influências dos cineastas.A partir da análise dos filmesMauro, Humberto(1965, dir: David Neves) eMuseu Nacional de Belas Artes(1971, dir: Gustavo Dahl, João Carlos Horta, Hugo Carvana, Antônio Penido, Eduardo Gomes dos Santos e Nelson Honorino), concluiu-se queem comum a Neves e Dahl estava uma forte consciência nacional e a busca por um cinema brasileiro ligado a suas autênticas raízes e ao contato com sua História e sociedade. Seja na solenidade deMuseu Nacional de Belas Artesou na "ingenuidade" da visita ao cotidiano emMauro, Humberto, ambos os cineastas buscaram os sujeitos brasileiros e as raízes de seu agrupamento humano.Downloads
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