O CAMELÓDROMO E O ARTISTA: A APROPRIAÇÃO NAS OBRAS DE NELSON LEIRNER E MAREPE
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.1.3837Resumo
O presente artigo tem por objetivo discutir o conceito de apropriação em Artes Visuais, em especial nas obras de Nelson Leiner e Marepe. Essa pesquisa de caráter exploratório e abordagem qualitativa analisa como objetos banais, normalmente presentes em lojas populares e camelôs, ganham novos significados ao serem deslocados para espaços de discussão sobre Arte. Para tanto, recorremos principalmente aos teóricos Bourriaud (2009) e Chiarelli (2001), para discutir derivações da apropriação nos vieses da pós-produção e do citacionismo. É notório que tanto o mercado popular quanto o mercado de Arte se tornaram referências para as práticas artísticas contemporâneas, sobretudo após a Pop Art, seja pela forma de crítica ao capitalismo ou pelo deslumbramento com as trocas culturais e sociais. Nesse sentido, a apropriação enquanto operação artística propõe a passagem da manipulação de matéria prima na construção de imagens para a manipulação de sentidos produzidos pelo agrupamento de objetos prontos e pelos contextos em que eles são apresentados.
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