A DANÇA DE CADA UM'S
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2018.10.1.2370Resumo
Ao procurar pela mobilidade e flexibilidade de distintos modos de fazer e
solucionar do corpo nos processos de ensino e aprendizagem encontramos o UM–Núcleode Pesquisa Artística da UNESPAR/FAP, onde na promoção do entrelaçamento entreperspectivas de diferentes sujeitos e contextos, realiza-se uma dança como um espaçode percepções híbridas capaz de inventar, transformar, aprimorar e ampliar sentidos.Este artigo discute, então, que os modos onde há hierarquia centralizadora de poder,mecanismos de dominação e estruturas sólidas e pouco flexíveis nas relações de ensinoe aprendizagem, sobrepondo a experiência, podem ser subvertidos pelo diálogo horizontal
entre o conhecimento especializado e o conhecimento do senso comum. Nesse sentido,percebe-se que as experiências existentes no UM não se reduzem, nem se simplificam,mas geram uma nova tessitura entre o conhecido e o desconhecido, entre o convencionale o inovador, entre a ordem e a desordem. A possibilidade de situar a diferença comocondições de existência da dança dentro do UM, atua como um sinal de reconhecimentopara a construção de lógicas de conduta e operacionalidades em dança que incidem comoprincípios norteadores da auto-observação e do autoconhecimento e permite que outros
modos de ensinar e aprender sejam inventados. Desse modo, o artigo instaura-se comoum convite e se efetiva em um encontro com a dança, e não um encontro qualquer, masdaqueles que incitam a fazer diferente através das relações e é também uma crítica, masnão aquela convencional de alguém que assiste de longe, mas da possibilidade de umacrítica colaborativa, para que todos os interessados em educação possam dialogar e criarsuas reflexões.
PALAVRAS-CHAVE: UM's. Conhecimento especializado. Senso comum. Ensino e
Aprendizagem.
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