Estresse salino e tratamento com ácido salicílico em sementes de alface (Lactuca sativa L.) de origem orgânica e convencional

Salt stress and salicylic acid treatment in lettuce seeds (Lactuca sativa L.) of organic and conventional origin.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594373.2024.26.01.8841

Resumen

O estresse salino em plantas é provocado pelo excesso de sais minerais no solo e compromete a absorção de água. Atividades antrópicas, como o uso indiscriminado de fertilizantes químicos, podem salinizar o solo. As culturas de hortaliças podem ser sensíveis à salinização o que pode gerar prejuízos econômicos. Compostos naturais como o ácido salicílico (AS) podem promover respostas de defesa ao estresse. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos do estresse salino e do pré-tratamento de sementes com AS em alface de origem orgânica e convencional. O delineamento experimental foi inteiramente casualizados organizados em três blocos para cada tratamento e quatro repetições em que sementes de alface foram expostas a 6h de pré-tratamento com AS e germinadas na presença de soluções de cloreto de sódio (NaCl) com potenciais hídricos de -0,3 e -0,6 MPa, em estufa do tipo BOD com temperatura e fotoperíodo controlados. Os parâmetros avaliados foram: germinação total, índice de velocidade de germinação, comprimento da radícula e teores de clorofilas e carotenoides. O tratamento de -0,3 MPa não comprometeu a germinação e crescimento inicial de alface. O tratamento de -0,6 reduziu a germinação e comprometeu o comprimento das radículas. O pré-tratamento com AS melhorou a germinação e crescimento inicial das plantas de alface. Os teores de clorofilas das plântulas de origem orgânica aumentaram no tratamento -0,3 com AS e foram reduzidos para as plantas de origem convencional no tratamento -0,6 sem AS. Os teores de carotenos não foram afetados pelos tratamentos.

 

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Biografía del autor/a

Luiz Gustavo de Jesus Soares, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Acadêmico do curso de graduação em Ciências Biológicas

Bianca Bueno de Almeida, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Acadêmica do curso de  graduação em Ciências Biológicas

Luiza Helora Pelegrino Barbosa, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Acadêmica do curso de graduação em Ciências Biológicas

Franciele Zanardo Bohm, UNESPAR, Paranavaí­

Colegiado de Ciências Biológicas. Área Fisiologia Vegetal

Publicado

2024-06-10