HISTÓRIA DA LOUCURA COMO UM “TRATADO POLICIAL” EM MICHEL FOUCAULT

uma hipótese de leitura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/27639657.2023.3.1.7796

Palabras clave:

Foucault, História da loucura, Polícia

Resumen

Este artigo busca apresentar uma hipótese interpretativa para a obra História da loucura (1961), do filósofo francês Michel Foucault. Trata-se de situar um modo de ler o texto de 1961, dando especial atenção ao conceito de polícia. Isso em razão de que nessa obra ao analisar questões como medicina, loucura etc., Foucault acabou por construir uma interpretação de dispositivos sociais relacionados à prática do enclausuramento, que desembocou no nascimento da polícia moderna. Grosso modo, a ideia é aprofundar um tema ainda pouco estudado no autor, seguindo a linha de raciocínio de Edgardo Castro (2019), que destaca haver na obra deste “um breve tratado sobre a polícia”.

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Biografía del autor/a

João Jânio da Silva Lira, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Mestre em Filosofia pelo PPG-Filo (Capes 4) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui licenciatura em Filosofia pela Faculdade PAULUS de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM). É integrante do VIRTUS: Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos, programa institucional e Grupo de Pesquisa (UFPE/CNPq). Tem interesse em filosofia contemporânea, filosofia política, Direitos Humanos e temas interligados a questão do sujeito; atualmente estuda a relação entre polícia e biopolítica no pensamento de Michel Foucault. Tem experiência em educação, com ênfase em ensino de filosofia. É professor de filosofia da Secretaria de Educação do Estado de Alagoas (SEDUC-AL) onde também desenvolve estudo e ensino sobre Cultura de paz e Filosofia Decolonial.

Sandro Cozza Sayão, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Possui graduação em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande (1996), Especialização em Educação à Distância pela UFMT, Mestrado em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (1999), Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2006) e Pós-doutorado pela Université de Paris. Atualmente é professor Associado III do Departamento de Filosofia do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco e Enseignant-checheur de L'Université Paris Nanterre. Atua no programa de Pós-Graduação strictu senso em Filosofia da UFPE. É Coordenador do Programa VIRTUS: Defesa Social, Segurança Pública e Direitos Humanos da UFPE. Coordena ainda os projetos de pesquisa Eureka: meios heurísticos e a construção do novo e Grupo de Pesquisa Virtus no CNPQ, ambos aprovados e com financiamento. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: Segurança Pública, Defesa Social, Filosofia Contemporânea, Ética, Ética da alteridade e Direitos Humanos. Atualmente trabalha diretamente com temas ligados aos agentes de Defesa social e Segurança Pública - Polícia Civil e Militar - do Estado de Pernambuco, a frente de projetos com financiamento pelo Ministério da Saúde, Ministério da Educação e do Governo do Estado de Pernambuco pela Secretaria da Mulher do Estado. Nesse contexto, tem se dedicado a estabelecer os vínculos que colocam todas essas questões direcionadas à salvaguarda da vida e ao zelo pelos Direitos Humanos, bem como relacionando esses à interpretação levinasiana do que é a Justiça. Tem diversos trabalhos orientados tanto à nível de especialização, mestrado e doutorado na sua maior parte em Direitos Humanos e em Filosofia. Seu livro Infantil Tudo tem Cor ganhou prêmio na Bienal Internacional do Livro na Sérvia, sendo adquirido pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde num acordo entre Brasil e Cabo Verde coordenado pelo Itamaraty. 

Citas

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Publicado

2023-07-26

Cómo citar

Lira, J. J. da S., & Sayão, S. C. (2023). HISTÓRIA DA LOUCURA COMO UM “TRATADO POLICIAL” EM MICHEL FOUCAULT: uma hipótese de leitura. Revista Paranaense De Filosofia, 3(1), 111–128. https://doi.org/10.33871/27639657.2023.3.1.7796

Número

Sección

Artigos