A FREQUÊNCIA EM MUSEUS DE ARTE POR ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS E O PODER SIMBÓLICO

Autores

  • Jade Katchiri Brusco Gomes Faculdade de Artes do Paraná/UNESPAR

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2022.26.1.4356

Palavras-chave:

Arte, frequência em museus de arte, poder simbólico

Resumo

Este artigo tem como objetivo identificar como a frequência em museus de arte aprimora a formação artí­stica e cultural do(a) estudante da Licenciatura em Artes Visuais e amplia, contribui e determina suas relações no campo artí­stico e fora dele. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o sistema simbólico e o campo artí­stico, baseada principalmente na teoria de Pierre Bourdieu. Posteriormente foi realizada uma pesquisa de campo, com dois grupos focais formados por estudantes do quarto ano da Licenciatura em Artes Visuais do Campus de Curitiba II - Faculdade de Artes do Paraná (FAP) da Unespar – Universidade Estadual do Paraná, os quais foram direcionados a refletir e a discutir sobre suas experiências como visitantes de museus de arte, desde o perí­odo anterior ao iní­cio da graduação até a atualidade. A partir das informações levantadas nas discussões, buscou-se identificar e compreender os conceitos do sociólogo, tais como campo, habitus, capital cultural, capital simbólico, capital social, e especialmente o poder simbólico, no que consiste o campo artí­stico. Os resultados encontrados, em parte, confirmam a teoria do autor sobre o poder simbólico.

Palavras chave: Arte. Frequência em museus de arte. Poder simbólico. Estudantes de Licenciatura em Artes Visuais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jade Katchiri Brusco Gomes, Faculdade de Artes do Paraná/UNESPAR

Professora de artes, ilustradora e pesquisadora

Referências

ANDRADE, Jade. Capital Simbólico - Teoria de Bourdieu. Olinda - PE, 13 jun. 2013. Disponí­vel em: http://antenadecomunicacao.blogspot.com/2013/06/capital-simbolico-teoria-de-bourdieu.html. Acesso em: 13 jun. 2019.

BRASIL. Lei nº 11904, de 14 de janeiro de 2009. Institui o Estatuto de Museus e dá outras providências. [S. l.], 14 jan. 2009. Disponí­vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm. Acesso em: 28 jun. 2019.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectivas, 1982.

________________. Escritos da educação. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1998.

________________. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CANCLINI, Nestor Garcí­a. A socialização da arte: teoria e prática na América Latina. São Paulo: Cultrix, 1982

COSTA, Neila Santos. O poder simbólico e a violência simbólica. [S. l.], 27 maio 2015. Disponí­vel em: https://www.naomekahlo.com/o-poder-simbolico-e-a-violencia-simbolica/. Acesso em: 17 jun. 2019.

GANDRA, Alana. Brasileiros frequentam mais teatros e cinemas, diz pesquisa. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 24 abr. 2017. Disponí­vel em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/cultura/noticia/2017-04/brasileiros-frequentam-mais-teatros-e-cinemas-diz-pesquisa. Acesso em: 13 jun. 2019.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (Brasil). Formulário de Visitação Anual: Resultados FVA 2018. Disponí­vel em: museus.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/RESULTADOS-FVA-2018.pdf. Acesso em: 19 out. 2019.

MARTINS, Simone. O Museu de Arte. [S. l.], 29 fev. 2016. Disponí­vel em: https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/o-museu-de-arte/. Acesso em: 13 jun. 2019.

PORCHER, Louis. Aristocratas e Plebeus. In: Educação artí­stica: luxo ou necessidade? 7ª ed. São Paulo: Summus, 1977.

YIN, Roberto K. Pesquisa qualitativa do iní­cio ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.

Downloads

Publicado

2022-07-20

Como Citar

BRUSCO GOMES, J. K. A FREQUÊNCIA EM MUSEUS DE ARTE POR ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS E O PODER SIMBÓLICO. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 26, n. 1, p. 314–338, 2022. DOI: 10.33871/19805071.2022.26.1.4356. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/4356. Acesso em: 19 abr. 2024.