Um poder evangélico no Estado brasileiro? mobilização eleitoral, atuação parlamentar e presença no governo Bolsonaro
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v12i25.713Palavras-chave:
Religião, política, Cristianismo, eleições 2018, governo Bolsonaro.Resumo
Este texto tem por finalidade examinar as estratégias pelas quais as principais igrejas evangélico-pentecostais ocuparam a política, mediante suas bancadas parlamentares e cargos governamentais, para estabelecer uma normatividade legal através da qual os valores de sua dogmática religiosa são convertidos em políticas públicas. É o que se conceitua como uma confessionalização da política e do espaço público. Discute-se, também, como graus de intolerância e beligerância podem conviver no imaginário religioso da população evangélica, com suas estruturas de sentido para a vida. Busca-se, ainda, analisar a influência destas forças cristãs conservadoras no Congresso Nacional eleito em 2018 e sua interferência no resultado do pleito presidencial, com a eleição de um governo de extrema direita. Por fim, interpreta-se a associação da imagem do presidente Bolsonaro com o segmento evangélico e as implicações políticas e sociais disto.
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