Autorretratos: transcendendo a subjetividade

Autores

  • Susana Dobal

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.v8i15.160

Resumo

Se os autorretratos de pintores renascentistas serviram um dia para definir subjetividades, ou se hoje vivemos sob o império dos selfies, a recorrência de autorretratos em ensaios fotográficos de artistas mais recentes desafia a antiga unidade do Eu. A noção de complexidade proposta por Edgar Morin e a definição de identidade que dela decorre ajudam a compreender a diversidade de estratégias de autorretratos contemporâneos e os desafios que se colocam atualmente para a definição da identidade. A separação entre o sujeito e objeto, o princípio da não-contradição e uma concepção linear do tempo são questionados em imagens que partem de outras prerrogativas para definir um sujeito múltiplo e complexo.

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Publicado

2017-03-24