Do Poder do Pai e suas esferas: algumas aproximações entre os conceitos de patriarcalismo e paternalismo em Pateman e Sennett à luz dos debates políticos modernos

Autores

  • Fernando Bagiotto Botton

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.v8i15.163

Resumo

No presente artigo pretendemos simultaneamente compreender por que meio os teóricos políticos modernos criticaram modelos de legitimação política que apresentavam os papéis masculinos como de pai e marido enquanto fontes de autoridade e soberania. Para tanto, recorreremos aos estudos de Carole Pateman e Richard Sennett junto das referências críticas à querela entre os defensores dos poderes naturais dos reis (como Robert Filmer) e seus críticos (como John Locke e Immanuel Kant). Tal debate foi considerado fundador da política e do Estado modernos, bem como do pensamento liberal. Buscaremos com isso elementos para refletirmos acerca de algumas acepções de conceitos como patriarcalismo, patrimonialismo e paternalismo, especialmente quando referem-se à ‘autoridade’ da sociedade civil formulada enquanto um poder paterno e masculino, ancorado na regulamentação dos papéis sociais e sexuais por meio das esferas pública e privada.

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Publicado

2017-03-24