Entre Tantas e Tantas, o humor conecta e vira dança

Resumo

Este artigo é fruto do desejo de especular o humor na dança a partir da articulação entre as ideias de algumas autoras, dentre elas, Verena Alberti, Henri Bergson e Abrão Slavutzky e o modo como o humor foi sendo testado no corpo a partir da trajetória e contexto de criação da Entretantas Conexão em Dança.Nessa perspectiva, o humor, em sua relação indissociável com a morte e o amor, aparece como estratégia de aproximação entre público e obra a fim de problematizarmos e alcançarmos juntos outros jeitos de experimentarmos danças. Aqui quem escreve é a pesquisadora que é mãe, mulher, artista, professora atravessada pela pandemia num país chamado Brasil e assim, o ato de escrever, também se dá em estado de susto com humor, provocado pelos desajustes e resultado das fricções entre os tempos, passado e presente e do borrar inevitável entre teoria e prática, vida e arte, contextos cotidianos e artísticos dos acadêmicos.