EMOLDURAR-SE NO OUTRO: UMA ANÁLISE DAS RIMAS VISUAIS EM AS PRAIAS DE AGNÈS

Autores

  • Natacha Oleinik de Moraes Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4223

Resumo

Considerando a relação entre a cineasta Agnès Varda e seu modo de fazer cinema, objetiva-se analisar o filme As Praias de Agnès (2008) a partir das diversas molduras encontradas no filme, consideradas como motivo, paralelismos, ou rimas visuais desta obra, na definição de Bordwell e Thompson (2013). Através desta análise de seu filme-memória, é possí­vel delinear sua criação fí­lmica, a qual parte de suas vivências entrelaçadas ao seu ato de filmar, até o processo de (auto)transformação que ocorre ao longo seus filmes, caracterizando assim, de certa forma, sua própria definição de cinescritura (VARDA, 1994). Desse modo, observa-se que essas molduras sinalizam a busca da cineasta por uma outra maneira de emoldurar a si mesma sempre considerando sua relação com o outro, - seja este seus personagens , sua equipe, ou até seus espectadores - subvertendo enquadramentos e construindo outros contornos de visibilidade para, assim, mirar outros modos do viver.

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Biografia do Autor

Natacha Oleinik de Moraes, Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR

Graduada em Cinema e Audiovisual, com pesquisas voltadas í s áreas de educação e análises cinematográficas.

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Publicado

28-10-2021

Como Citar

Oleinik de Moraes, N. (2021). EMOLDURAR-SE NO OUTRO: UMA ANÁLISE DAS RIMAS VISUAIS EM AS PRAIAS DE AGNÈS. O Mosaico, 13(3). https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4223