CANTO CORAL: DESAFIOS COLETIVOS PARA UM CANTO CORPORAL EM TEMPOS DE COVID-19

Autores

  • Claudio Fontan UNIFAESP
  • Éderson Marques Góes Doutorando no programa de Pós-Graduação em Cognição e Educação Musical na Universidade Federal do Paraná. Regente do Coral de Natal do Palácio Avenida

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.1.3852

Resumo

Neste artigo apresentamos uma reflexão acerca do corpo dentro do canto coral. Analisando o audiovisual Meu Espaço/Meu Afeto do grupo curitibano Collegium Cantorum e seus processos de comunicação e midiatização. Também fazemos uma contextualização histórica, poética e tecnológicas dos processos criativos desenvolvidos dentro do canto coral como uma atividade social, cultural e humana. Compreendemos o corpo aqui mediados pela tela do ví­deo como instrumento da comunicação midiatizada, destacando sua constante semiose, sempre em movimento e reconfiguração no ciberespaço. O corpo como pensamento que se modifica e coexiste com as máquinas (extensões do corpo) usando todos os recursos tecnológicos e criativos para mudanças que reflete na audiência e no próprio corpo de seus criadores regentes, músicos e coristas, dentro dos processos de aprendizagem mediante suas vivências e a elaboração de novas reações, pela experiência e criatividade do trabalho artí­stico pedagógico. Uma busca de sujeitos dentro da coletividade, desenvolvimento do humano enquanto ser social. Para este artigo usamos as concepções teóricasde Lev S. Vigotski, Rudolf Laban, David Le Breton, Lúcia Santaella, Denise Azevedo Duarte Guimarães, e Andreas Hepp, propomos o argumento de que ocorre uma transformação social através do movimento e do uso da criatividade, evidenciada pela COVID19 e pelo grande fluxo de comunicação e compartilhamento da sociedade midiatizada.

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Biografia do Autor

Claudio Fontan, UNIFAESP

Mestrando em Comunicação e Linguagem na Universidade Tuiuti do Paraná. Possui Pós-Graduação em Corpo Contemporâneo na Faculdade de Artes do Paraná. Graduação em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do Paraná (1999). Foi bailarino do Balé Teatro Guaí­ra entre os anos de 2001 a 2011. Atualmente é pesquisador, performer e idealizador do Movimento161 Dança, Pesquisa e Discussão atuando na dança, teatro e intervenções performáticas e urbanas. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Direção Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero e performance.

Éderson Marques Góes, Doutorando no programa de Pós-Graduação em Cognição e Educação Musical na Universidade Federal do Paraná. Regente do Coral de Natal do Palácio Avenida

Doutorando em Cognição e Educação Musical pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Cognição e Educação Musical pela UFPR, no qual estudou os processos criativos e movimentos corporais como ferramentas pedagógicas no contexto do canto coral infantil. Especialista em Regência de Coros Infantis e Juvenis pela Fundación Schola Cantorum de Venezuela, onde recebeu o convite da Diretora e Maestrina Maria Guinand para ingressar no mestrado de Direción Coral da USB - Universidad Simón Bolí­var. Licenciado em Música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - UNESPAR (2012). Foi percussionista do Grupo de Percussão da UFPR e Regente do Coral infantil da UFPR. Atuou como pianista correpetidor da Escola de Dança do Teatro Guaí­ra e professor de musicalização para as turmas iniciais de ballet. Participou como assistente de regência e direção pedagógica do Espetáculo de Natal do Palácio Avenida de Curitiba - HSBC, entre os anos de 2009 a 2016. Atualmente assistente de regência, direção pedagógica e musical do projeto Educação Musical, sob a coordenação do Banco BRADESCO, onde desenvolve atividades de educação musical por meio do canto coral e movimento corporal. Foi professor colaborador da UNESPAR - Campus II, onde coordenou o curso de extensão no ano de 2018 Canto na Escola: uma experiência í  prática de coro infantil, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba. Entre os anos de 2018 e 2019 atuou como professor Colaborador da Universidade Estadual de Ponta Grossa e como regente do Coro Municipal de Ponta Grossa, onde desenvolveu estudos de compositores e arranjadores de peças corais latino-americanas. Possui experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Musical e Performance Coral por meio do Movimento/Criação Corporal.

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Publicado

28-04-2021

Como Citar

Fontan, C., & Góes, Éderson M. (2021). CANTO CORAL: DESAFIOS COLETIVOS PARA UM CANTO CORPORAL EM TEMPOS DE COVID-19. O Mosaico, 13(1). https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.1.3852