Em defesa da formação continuada de professores como atividade intelectual: argumentos a partir de Antonio Gramsci

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DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.3.9813

Resumo

O texto objetiva apresentar argumentos em defesa da formação continuada de professores como atividade intelectual, a partir de excertos do pensamento de Antonio Gramsci (1891 – 1937).  Os argumentos ganham corpo considerando uma pesquisa descritiva, edificada em uma metodologia dialética, com procedimento analítico reconstrutivo e amparada por uma revisão bibliográfica.  Como eixo condutor da narrativa, observou-se a leitura crítica de parte da obra de Gramsci, em razão do conceito de intelectual e do emparelhamento de tal conceito a formação continuada de professores, considerando tal ação como uma atividade intelectual.  Em seu desenvolvimento, o texto discute o conceito de intelectual em Gramsci e as razões pelas quais ele se aplicaria a atividade laboral docente.  Conclui identificando no professor, a figura de um intelectual orgânico, tal qual proposto por Antonio Gramsci, mas assevera que, diante de ações que colidem com a atividade laboral, incluindo a formação continuada, como uma atividade intelectual, é necessário reforçar argumentos e denunciar pautas que subtraem do professor tal atividade.

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Biografia do Autor

Viviane Fátima Lima do Prado, Universidade de Passo Fundo/UPF

Professora da Rede Pública Municipal de Educação.  Aluna do PPGEdu/UPF.

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Publicado

2024-12-18