Gamificação inclusiva: crianças atípicas e o desenvolvimento de habilidades sociais
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.1.9112Resumo
Este artigo é parte da pesquisa de mestrado que se encontra em andamento e aborda a interação e comunicação de crianças com Transtorno do Espectro Autista em contextos inclusivos, propondo o uso da gamificação para auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades e fortalecer práticas inclusivas. Surge da observação de lacunas nas práticas educacionais atuais em relação ao aprimoramento das habilidades de comunicação e interação em estudantes com Transtorno do Espectro Autista. Tem como objetivo avaliar como as práticas pedagógicas, com o suporte da gamificação, podem influenciar no desenvolvimento da comunicação e interação em crianças com Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa se baseia na teoria Histórico-Cultural, com referências em Vygotsky, e em autores que defendem o uso de metodologias ativas, como Busarello, Baich e Moran. A metodologia adotada consiste em pesquisa bibliográfica e de campo como método de coleta de dados e aplicou-se experimento didático. O estudo está em desenvolvimento sendo aplicado em uma escola do município de Umuarama-PR. Os participantes são alunos com transtorno que estudam entre 1º ao 5º do ensino fundamental e que apresentam barreiras nas habilidades de comunicação e interação. Os dados produzidos inicialmente indicam, na análise comparativa, que dentre as propostas em prosa e gamificadas os estudantes respondem mais assertivamente, àquelas gamificadas.