A alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no ensino comum
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.1.9111Resumo
A presente pesquisa intitulada “A alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no ensino comum” é desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva – PROFEI da Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR e está inserido na Linha de Pesquisa práticas e processos formativos de educadores para a educação inclusiva. O trabalho visa refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no processo de inclusão e alfabetização de alunos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, matriculados em escolas públicas, procurando assim compreender qual é o papel do professor no processo de inclusão e alfabetização. O interesse por esta pesquisa originou-se a partir de estudos e relatos vivenciados por docentes em conselhos de classes das escolas municipais de Paulo Frontin-PR no ano letivo de 2022, os quais na sua maioria apresentam dificuldade em flexibilizar o currículo e alterar a sua metodologia de atuação para dar o suporte necessário aos alunos com TEA. Esta pesquisa foi planejada em três etapas, a primeira consiste em uma pesquisa bibliográfica sobre o TEA e processo de alfabetização, a fim de fundamentar os estudos e aprimorar o conhecimento. A segunda diz respeito à pesquisa de campo, do tipo exploratória, por meio de uma entrevista semiestruturada aplicada aos professores da rede, a fim de identificar as concepções e desafios sobre o processo de inclusão e alfabetização. A terceira etapa trata da proposta formativa continuada, com foco no processo de inclusão na perspectiva da historiografia da educação. Tais ações buscam evidenciar as necessidades de flexibilizações no currículo para ampliar a autonomia, superar os déficits, para que novos conhecimentos sejam construídos com os alunos com TEA. Por tratar-se de um projeto em andamento, as etapas estão em pleno desenvolvimento. Com base nas informações obtidas até aqui pretende-se contribuir para práticas mais inclusivas no contexto escolar.